Revista gratuita “25 de Abril – Revolução dos Cravos”

A propósito da comemoração dos 25 anos do 25 abril, o Instituto Camões dedicou, em 1999, o n.º 5 da sua revistaCamões, à Revolução dos Cravos, uma edição disponível agora em formato digital (pdf). Artigos de Manuel Alegre, Urbano Tavares Rodrigues, Edite Estrela, Diana Andringa, João Pinharanda, Álvaro Guerra, José Jorge Letria, Cecília Barreira e muitos outros. Leia mais...

Dia Mundial do livro


No próximo dia 23 de Abril de 2012,comemora-se o livro. Desde de 1996 que a UNESCO tomou a decisão de celebrar o livro. Nas nossas BE tentamos através de projectos, iniciativas dos docentes e dos alunos relembrar a importância do livro, da leitura e do prazer de ler.
Ler é o nosso maior projeto!

Dez escritores + Lidos Mês de Março

1º “A Noiva assassina” – James Paterson
2º “O diário de um banana”, nº5 – Jeff Kinney
3º”O fim da inocência”- Francisco Salgueiro
4º”Futebol Total”- Nuno Guedes
5º”Uma grande vitória”- Nuno Guedes
6º”Vozes silenciosas”- Torey Hayden
7º”Dei-te o melhor de mim”- Nicholas Sparks.
8º”As gémeas”- Enid Blyton
9º”Uma aventura no comboio”-Ana Maria Magalhães
10º”Procuro-te”-Lesley Pearse

Newsletter nº6

Concurso Nacional de Leitura

No próximo dia 24 de de Abril de 2012 realiza-se a 2ª fase do Concurso Nacional de Leitura, a fase distrital, na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto, com o seguinte horário:
10.00 H- 3º Ciclo
11.30 H- Secundário
De tarde realizam-se as provas orais para os alunos apurados.
As obras que os alunos estão a ler para este concurso:


Os alunos apurados irão a Lisboa, para participar na última fase do Concurso Nacional de Leitura, promovido pelo Plano Nacional de Leitura.

Dia Internacional do Livro Infantil


Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro
« Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro. Na verdade não era só um, mas muitos os contos que enchiam o mundo com as suas histórias de meninas desobedientes e lobos sedutores, de sapatinhos de cristal e príncipes apaixonados, de gatos astutos e soldadinhos de chumbo, de gigantes bonacheirões e fábricas de chocolate. Encheram o mundo de palavras, de inteligência, de imagens, de personagens extraordinárias. Permitiram risos, encantos e convívios. Carregaram-no de significado. E desde então os contos continuam a multiplicar-se para nos dizerem mil e uma vezes: “Era uma vez um conto que contava o mundo inteiro…”
Quando lemos, contamos ou ouvimos contos, cultivamos a imaginação, como se fosse necessário dar-lhe treino para a mantermos em forma. Um dia, sem que o saibamos certamente, uma dessas histórias entrará na nossa vida para arranjar soluções originais para os obstáculos que se nos coloquem no caminho.
Quando lemos, contamos ou ouvimos contos em voz alta, estamos a repetir um ritual muito antigo que cumpriu um papel fundamental na história da civilização: construir uma comunidade. À volta dos contos reuniram-se as culturas, as épocas e as gerações, para nos dizerem que japoneses, alemães e mexicanos são um só; como um só são os que viveram no século XVII e nós mesmos, que lemos um conto na Internet; e os avós, os pais e os filhos. Os contos chegam iguais aos seres humanos, apesar das nossas grandes diferenças, porque no fundo todos somos os seus protagonistas.
Ao contrário dos organismos vivos, que nascem, reproduzem-se e morrem, os contos são fecundos e imortais, em especial os da tradição oral, que se adequam às circunstâncias e ao contexto do momento em que são contados ou rescritos. E são contos que nos tornam seus autores quando os recontamos ou ouvimos.
E também era uma vez um país cheio de mitos, contos e lendas que viajaram durante séculos, de boca em boca, para mostrar a sua ideia de criação, para narrar a sua história, para oferecer a sua riqueza cultural, para aguçar a curiosidade e levar sorrisos aos lábios. Era igualmente um país onde poucos habitantes tinham acesso aos livros. Mas isso é uma história que já começou a mudar. Hoje os contos estão a chegar cada vez mais aos lugares distantes do meu país, o México. E, ao encontrarem os seus leitores, estão a cumprir o seu papel de criar comunidades, de criar famílias e de criar indivíduos com maior possibilidade de serem felizes.»
Francisco Hinojosa
(trad.Maria Carlos Loureiro)