Um Conto de Natal
A feira do Livro
No último dia, dia 10 de Dezembro, a Comunidade visitou a Feira do Livro, assistiu ao Sarau Cultural e os alunos do CEF serviram um chá e uns doces.
Os Dez mais lidos no mês de Novembro
2ºDiário do Mica-Mistério no Museu de Arte antiga, Patrícia Reis
5ºA lua de Joana, Teresa Gonzalez
6º Melodia do Adeus, Nicholas Sparks
7ºFutebol radical, Nuno Magalhães Guedes
O Livro "Dezanove minutos" de Jodi Picoult
Sarau Cultural
Feira do Livro
Feira das Quinquilharias
Uma criança em perigo
Os Dez + Lidos do mês de Outubro
1º Uma Criança em perigo, Torey Hayden
2º Depois da Luz, Susan Lewis
3ºJuntos ao Luar, Nicoholas Sparks,
4º Melodia do Adeus, Nicoholas Sparks,
5º Tensão no Euro 2004, António Avelar Pinho,
6º Doce vingança, Jill Mansell,
7º A filha dos Mundos, Inês Botelho,
8º O vale dos esqueletos, Geronimo Stilton,
9º O sorriso da Mona Ratisa, Geronimo Stilton,
10º Uma aventura nas férias do Natal, Ana Maria Magalhães.
Biblioteca Digital de Fernando Pessoa
Veja: Casa Fernando Pessoa
Prémio Hans Christian Andresen
Hora do Conto
Nem usavam talheres! Metiam as mãos, quer dizer, metiam as asas pelo tacho adentro e enchiam a boca de tudo o que conseguiam apanhar.
Todos os dias era o mesmo: grandes paneladas, muitos fritos e fritadas, chouriços e chourições, panelas e panelões com comidas gordurentas, batatas fritas e sumos, pastilhas, gomas e mais, tanto mais que já ninguém se espantou quando um dia a barriga do Bisneco rebentou!
Prémio Nobel da Literatura 2010
O centenário da República
A Cabana
Biblioteca do Vaticano
Aqui a memória realiza-se através da preservação dos documentos construindo conscientemente no presente e perptuando no futuro.
LER+PARA VENCER
Assinalar o inicio do ano lectivo de 2010/2011 com a oferta de um livro associando o gosto da leitura à entrada no novo ciclo de escolaridade de forma a promover a leitura.
Agatha Christie
DESAFIO PARA OS ALUNOS
REGRESSO ÀS AULAS
- Recompense e elogie os esforços mais do que os resultados.
- Estabeleça objectivos. Ninguém estuda no nada.
- Ajude-o a conhecer-se. Quais são os seus pontos fracos, e porquê? Como é que pode melhorar?
O QUE FAZER NAS FÉRIAS ESCOLARES ?
Muitos dos nossos alunos passam as férias ou em casa (ajudando os pais nas tarefas domésticas ou simplesmente ficam em casa entregues aos computadores, telemóveis…) o que acaba por ser a mesma rotina que adquiriram no resto do ano. Outros há, que têm oportunidades de sair com amigos, ir à praia mais próxima ou fazer passeios com a família. Os livros ficam nas prateleiras até chegar o ano lectivo seguinte. Quando têm oportunidade de aproveitar o tempo noutras actividades mais enriquecedoras. Deixo umas dicas onde se pode levar um livro para ler na praia, numa sombra lá de casa, num sofá, e assim ficar actualizado. O importante nas férias escolares é organizar o tempo, ele é sempre precioso e nas férias, então… parece voar! Faz o que realmente gostas e não o que a sociedade impõe como sonho de férias. Não precisa sair de casa, se é no seu lar que se sentes mais feliz. A criatividade é mais importante que a conta bancária, exercita-a! Férias acontecem uma vez por ano.
Planeja o futuro. Lembra-te de que nas férias, és tu o chefe.
Ver os filmes mais recentes numa grande sala de cinema! Acampar parece ser uma boa opção. Uma boa solução para ter uns dias diferentes é acampar num local distante de casa. Convém ter atenção ao local para onde vão, tentem ir para um onde haja um local para tomar uma banhoca e uma biblioteca de praia.
Ler: sim, não me estou só a referir a revistas mas sim a livros é bastante relaxante. Para além disso pode-se ler os livros que o próximo ano escolar é “obrigatório” ler, para estar actualizado e poder assim ouvir a música preferida…O importante é ocupar o tempo de forma diferente nunca descorando a leitura que permite viajar, conhecer novos povos, civilizações e culturas.
Ler nas férias...
A leitura é um prazer e, simultaneamente, uma necessidade tão natural como a música. Ler é sonhar, com os sentidos bem despertos. Ler é viajar, em qualquer época e sem necessidade de passaporte. Ler é conhecer mundos, povos e culturas. Ler é viver emoções. Tudo isto num livro, que não precisa de ligação eléctrica ou bateria, nem de ser reiniciado, nem exige carregamento. Basta abri-lo, quando e sempre que se pretenda, para que se possa beneficiar das suas enormes vantagens.
Apresenta-se aqui um pequeno conjunto de obras, algumas delas dirigidas a um público mais jovem, a descobrir ainda os trilhos do seu percurso. E quando as férias começam o tempo começa a ser um bom argumento para ler tranquilamente em casa, na praia, na piscina…
“O Apelo da Selva”, de Jack London, uma história de encantar que, sendo por vezes brutal e salpicada de sangue, traz uma nota de grande ternura no relacionamento de lealdade e de fidelidade, entre homem e animal, no respeito pelos direitos e na aprendizagem da natureza.
“Mulherzinhas”, de Louisa May Alcoot, que sendo um romance sobre as quatro irmãs March, retrata o difícil período da passagem da meninice para a puberdade e o modo como, individualmente, com as diferenças de personalidade, com a ilusão e a alegria, mas também com esforço, com solidariedade e com determinação, se constrói o destino.
“Jane Eyre”, de Charlotte Bronté, um outro clássico juvenil a mostrar que, mesmo num cenário de uma Inglaterra de classes sociais rigidamente estabelecidas, o amor e a coragem, podem vencer a intolerância e preconceito.
“Dois Anos de Férias”, de Júlio Verne, uma aventura de um grupo de amigos que, forçados por um naufrágio a sobreviver numa ilha deserta, se revelam nas suas características mais profundas, nas virtudes e nos defeitos, nas aptidões e nos valores em que se formam.
Se não encontrares estes entre os teus amigos, procura nas bibliotecas da tua zona de residência…
Morreu a escritora Matilde Rosa Araújo
Natural de Lisboa, Matilde Rosa Araújo foi professora do ensino técnico-profissional e formadora de professores da Escola do Magistério Primário de Lisboa. Em 1980, recebeu o Grande Prémio de Literatura para Crianças, da Fundação Calouste Gulbenkian, e o prémio para o melhor livro infantil, pela mesma fundação, em 1996, pelo trabalho "Fadas Verdes".
Recebeu ainda o grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique e, em 2004, foi distinguida com o Prémio Carreira, da Sociedade Portuguesa de Autores.
Morre José Saramago (1922 - 2010)
José Saramago, além de ganhar o prémio Nobel de Literatura (1998), é considerado responsável pelo reconhecimento internacional da prosa em língua portuguesa. Entre as suas maiores conquistas também está o Prémio Camões, o mais importante da literatura em Portugal.Em Saramago, essas dimensões de mestre do romance e de activista político e social se imbricavam sem que uma tolhesse ou recalcasse a outra. Foram sempre a expressão de uma personna criativa e combativa, rica de uma humanidade onde percebemos a sabedoria dos simples de coração, o humor, a luta dos deserdados, a crítica social e dos (hipócritas) costumes, a denúncia da cegueira de um mundo onde a morte inspira a política do capital, o alerta a respeito da alienação colectiva dos seres humanos, embrutecidos na malha da indústria cultural da incultura.
Na epígrafe de As Intermitência da Morte escreveu: "Sabemos cada vez menos o que é um ser humano". Este é o grande tema dos seus últimos livros? É que não há nada mais: o valor do ser humano, da vida humana, cada um por si e por todos. É a primeira coisa que há que respeitar, reconhecer e valorizar..
Reconheço que ao lado de Fernando Pessoa, e Eça de Queiroz, Miguel Torga, Vergílio Ferreira José Saramago elevou a língua portuguesa ao merecido lugar entre as grandes manifestações culturais da Humanidade ao receber, com grande mérito, o Nobel de Literatura de 1998, que como se sabe tem conotações muito politiquizadas.
Sem dúvida, o mais importante é salientar que Saramago fica para a posteridade essencialmente devido a razões literárias de renovação do género romanesco via um inusitado estilo de oralização da escrita, um reequacionamento do passado nacional pela óptica da nouvelle histoire (da "arraia-miúda" ) e uma capacidade de construção de poderosas alegorias distópicas. Social e ideologicamente, tais razões literárias transformam-se numa espécie de admoestações aos donos do poder acerca da podridão e da instabilidade das relações sociais de produção em que assenta o seu domínio.
Além da saudade, o escritor deixa um legado importante para literários, historiadores e fãs de suas obras. Entre tantas relíquias estão os romances “Terra do Pecado” (1947), “Manual de Pintura e Caligrafia” (1977), ” Levantado do Chão” (1980), “Memorial do Convento” (1982), “O Ano da Morte de Ricardo Reis” (1984), “A Jangada de Pedra” (1986), “História do Cerco de Lisboa” (1989), “O evangelho Segundo Jesus Cristo” (1991), “Ensaio Sobre a Cegueira” (1995), “Todos os Nomes” (1997), “A Caverna” (2000), “O Homem Duplicado” (2002), Ensaio Sobre a Lucidez (2004), “As Intermitências da Morte” (2005) e “A Viagem do Elefante” (2008) e “Caim” (2009).
Poesia
Amor é semear sem colher,
É esbanjar dinheiro e ser vagabundo,
É plantar sem receber,
É estar preso e correr o mundo…
É sofrer sem doer,
É um fundo profundo…
É um sofrer sem querer,
Que me leva até ao fim do mundo!
É o mal que mata e não se vê,
Que dói e não se sabe porquê…
Tiago Marinho
10º B
Amor é uma palavra curta, mas contém tudo:
Significa o corpo, a alma, a vida, todo o ser;
É um parar os golpes sem escudo,
É perder a vida sem morrer!
É não poder falar e não ser mudo;
É um crescer e viver sem nascer;
É no maior perigo estar seguro;
É um sofrer de tudo e não sofrer.
Mas sou um ser inacabado
Se não te tiver ao meu lado.
Micael Gonçalves
Luis Macedo
Ângela Oliveira
Andreia Ferreira
10ª B
Morreu José Saramago
José Saramago, Público , 7 de Novembro de 2008.
10 de Junho
O feriado em sua honra celebra-se neste dia, data provável do falecimento daquele que é considerado o maior poeta de língua portuguesa e dos maiores da Humanidade, autor de "Lusíadas".
Dia das Comunidades, porque neste dia se homenageia cinco milhões de portugueses espalhados pelo Mundo. Até ao 25 de Abril de 1974, o 10 de Junho era conhecido como o Dia de Camões, de Portugal e da Raça, exaltando-se a originalidade do povo português face aos outros povos europeus.
(…)
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaramNovo reino, que tanto sublimaram.
(…)
Camões, Lusíadas, Canto I.
(…)
“Cessem do sábio Grego e do Troiano
As navegações grandes que fizeram;
Cale-se de Alexandre e de Trajano A fama das vitórias que tiveram;
Que eu canto o peito ilustre Lusitano, A quem Neptuno e Marte obedeceram.
Cesse tudo o que a Musa antiga canta, Que outro valor mais alto se alevanta.” Camões, Os Lusíadas, Canto I, Est. 3
O Dia de Portugal é também o dia em que se tenta “dignificar, através da atribuição de determinados títulos e medalhas pelo Presidente da República, portugueses que se tenham distinguido em determinadas áreas, sem distinção da opção ideológica ou da opção religiosa.
É lastimável que Portugal se esteja a deixar adormecer quanto aos valores que estão na base da celebração deste dia.
Lembrar, hoje o dia 10 de Junho, faz, pois, todo o sentido, porque temos muito passado e muita História e cada vez menos memória e um dos grandes motivos é que o povo volte a saber quem é, não só por aquilo que foi, mas pelo que tem de voltar a ser – e não – olhar o ver o país a passar para o outro lado de si mesmo e, sobretudo, porque não podemos, sem nos demitirmos da nossa secular História.
DIA MUNDIAL DA CRIANÇA
Hoje é Dia da Criança
Hoje é Dia da Criança
e eu quero dar-te a Lua.
Mas há meninos sem nada
que dormem sós numa rua.
Hoje é Dia da Criança,
na aula lês teus direitos.
Mas há meninos nas obras,
a mando de alguns sujeitos.
Hoje é Dia da Criança
saboreias chocolate.
Mas há meninos raptados
que sonham com o resgate.
Hoje é Dia da Criança
em todo o Planeta Terra.
Mas há meninos que morrem
em combates, numa guerra.
Hoje é Dia da Criança,
tu brincas, cantas, sorris.
Um dia, cada criança
como tu será feliz.
Luísa Ducla Soares
(in O Livro das Datas)
Invenções - A Calculadora (Sílvia Miranda -9ºD)
O filósofo, físico e matemático francês Blaise Pascal, que trabalhava com seu pai num escritório de colecta de impostos, na cidade de Rouen em 1642, aos 18 anos, desenvolveu uma máquina de calcular, para auxiliar o seu trabalho de contabilidade, baseada em 2 conjuntos de discos: um para a introdução dos dados e outro que armazenava os resultados, interligados por meios de engrenagens. A máquina utilizava o sistema décimal para os seus cálculos de maneira que quando um disco ultrapassava o valor 9, retornava ao 0 e aumentava uma unidade no disco imediatamente superior.
A Pascalina, como ficou conhecida, foi a primeira calculadora mecânica do mundo. Pascal recebeu uma patente do rei da França para que lançasse sua máquina no comércio. A comercialização de suas calculadoras não foi satisfatória devido a seu funcionamento pouco confiável, apesar de Pascal ter construído cerca de 50 versões. As máquinas de calcular, descendentes da Pascalina, ainda hoje podem ser encontradas em uso por algumas lojas de departamentos.
Na minha opinião a máquina de calcular foi uma das mais importantes invenções porque facilita muito o trabalho das pessoas, poupa-nos muito tempo. Se nós pensarmos, a máquina de calcular é um bem indispensável no nosso dia-a-dia, seja na escola, estabelecimentos comerciais entre outros.
Invenções - Detector de Mentiras (Ana Azevedo e Jéssica Barbosa - 9ºA)
Data da invenção: 1921
Um polígrafo ou detector de mentiras é um aparelho que mede e grava registos de diversas variáveis fisiológicas enquanto um interrogatório é realizado, numa tentativa de se detectar mentiras num depoimento. Um teste de polígrafo também é conhecido como um exame de detecção psico-fisiológica de fraude - psychophysiological detection of deception (PDD).
No início do Exame coloca-se um sensor em um dos braços da pessoa interrogada, para medição do pulso e da pressão arterial. Um tubo flexível ajustado ao redor do tórax observa o ritmo da respiração. Dois eléctrodos nas mãos ou braços medem as variações eléctricas e um sensor de movimentos nas pernas medem a contracção involuntária de músculos. Um típico uso de polígrafo começa com uma entrevista pré-teste a fim de estabelecer uma conexão (ou encontrar um controle) entre o que testa e o que está em teste, e ganhar alguma informação preliminar que será mais tarde usada para controlar as questões. O testador então irá explicar sobre o polígrafo, enfatizando que ele pode detectar mentiras e que é importante responder com toda a verdade.
A cada resposta, os sensores registam num gráfico as reacções do interrogado. Conforme as reacções pode determinar-se a veracidade de seu depoimento. Estudos demonstram que esse aparelho pode detectar correctamente sete em cada dez mentiras. Porém em alguns casos o criminoso mente de forma tão convincente que o equipamento não regista nenhuma reacção que indique a mentira. Portanto os resultados fornecidos por esse aparelho não são considerados conclusivos, sendo utilizados somente como auxiliares nos julgamentos.
Invenções - Daniel Costa (9ºE)
Powerpoint do aluno Daniela Costa (9ºE) no âmbito da disciplina de Francês e sob o tema das invenções dos alunos da turma.
5 de Maio de 2010
Dia Internacional de Monumentos e Sítios - 18 de Abril
Criado precisamente a 18 de Abril de 1982 pelo ICOMOS (Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios) e aprovado pela UNESCO, este dia tenta dar visibilidade aos monumentos e sítios (arqueológicos, bairros históricos, etc).
Mosteiro Bom Jesus de Barrosas
O conjunto formado pelo largo onde se insere o Santuário do Bom Jesus de Barrosas com a respectiva igreja e cruzeiro impõe-se na malha urbana pela volumetria e dimensão dos seus elementos, mas também pela diferença de cotas entre eles.
As origens do Santuário de vocação cristológica encontram-se na visão de um pastor, de seu nome Domingues França. Em consequência deste milagre, o pastor mandou construir em 1692, a despesas suas, uma pequena capela.
A muita devoção ao Bom Jesus de Barrosas pela população local foi motivo para que o templo primitivo se revelasse demasiado pequeno. No último quartel do século XVIII foi construída a actual igreja. Foi inaugurada em 1798. A igreja é envolta por um adro gradeado, apenas aberto em frente do portal principal, com escadaria de acesso.
Olhando atentamente para cada uma das torres, verificamos que cada uma apresenta um remate diferenciado: o da esquera em coruchéu e o da direita bolbosa e encimada por cruz. Estas são ligeiramente recuadas em relação ao pano central, marcado por pilastras laterais e pela abertura do portal envolvido por uma moldura que se prolonga até à janela de sacada do coro alto, envolvendo-o e elevando-se até à base do frontão triangular que o alçado termina. As fachadas laterais são ritmadas pela abertura de janelas ao nível de registo superior, ganhando maior expressão no interior da igreja, profusamente iluminada. A estes vãos, com sanefas de talha dourada, correspondem, quer na nave quer na capela-mor, diferentes capelas e púlpitos, todos eles também com sanefas de talha dourada. As abóbadas são pintadas.
A capela-mor é um pouco mais estreita do que a nave e a qual se articula através do arco de volta perfeita revestido pela talha apresenta parede fundeira totalmente ocupada pelo retábulo, dominado pela tribuna, muito alta. Esta campanha de talha remonta, também, à segunda metade de setecentos.
Cruzeiro do Bom Jesus de Barrosas
Implantado junto ao Santuário do Bom Jesus de Barrosas, o Cruzeiro constitui um sinal de fé, mas também era parte integrante das cerimónias religiosas que se realizavam no Santuário, nomeadamente as procissões que envolviam o Cruzeiro. Destaca-se a Romaria do Espírito Santo, realizada entre 24 e 27 de Maio. O Cruzeiro tem datação de 1724.
Sobre um conjunto de 4 degraus ergue-se o plinto de secção quadrada em cujos faces são exibidas carteladas. A coluna de juste estriado, apresenta o terço inferior com motivos de pontas de diamante e é rematada por um capitel coríntio. Sobre este, uma esfera com decoração vegetalista e a cruz exibe, numa das faces, a imagem de Cristo crucificado.