"OS SAPATOS DO PAI NATAL"
Ninguém sabe os contratempos que um Pai Natal sofre para levar a tempo e horas todas as prendas que as crianças irão receber, mal abrirem um olhito na manhã de cada dia 25 de Dezembro! As vésperas de Natal são uma canseira, uma lufa-lufa, um desassossego.
Eu, que fui Pai Natal durante vários anos, posso garantir-vos que, quando chega Dezembro, todos os Pais Natais andam de um lado para o outro com o coração nas mãos. É a rena Rudolfo que se constipa a sério e ficamos aflitos para arranjar outra que vá puxar o trenó!
É o patim do trenó que começa a mancar e já não nos lembramos onde é que pusemos o outro patim sobressalente. São as prendas que não chegam a tempo e lá temos nós que inventar outros presentes à pressa, e é por isso mesmo que, às vezes, um menino pede uma bicicleta e recebe umas pantufas, pede uma roupa de astronauta e recebe uns patins para andar no gelo ou, pior ainda, pede um carro de bombeiros e recebe uma boneca espanhola!
Os percalços são imensos. Mas o encanto de ver os meninos aos saltos de alegria quando abrem as suas prendas ultrapassa tudo!Se calhar querem saber como é que eu me tornei Pai Natal…
Eu conto."É assim que começa esta história acabadinha de sair e que é meio verdadeira e meio inventada, como quase todas as histórias. E ainda bem que é assim porque todas as histórias, mesmo as mais fantásticas e mirabolantes, servem-nos sempre para compreendermos melhor a vida que vivemos e para a v ivermos com mais paz e alegria.
Quem quiser saber como é que eu me tornei Pai Natal e acabei por ter um grande problema devido aos sapatos, terá de ler a história até ao fim com a ajuda dos divertidos desenhos da Sandra Serra que muito ajudam a visualisar as várias trapalhadas que vivi enquanto fui Pai Natal.
Uma história de José Fanha
(já se encontra na Biblioteca!)
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